17/09/2008

Ler, ler e ler!



Uma aluna me pergunta: o que preciso fazer para escrever bem? A resposta é sempre a mesma: antes de mais nada, você precisa ler. Alguém imagina um músico que não ouça música? Um cineasta que não veja filmes? Um chefe de cozinha que não experimente a boa mesa?...pois é...como imaginar alguém que escreva bem sem a leitura? Não consigo.

É através da leitura que temos contato com a forma escrita da língua, que aumentamos o nosso vocabulário e aprendemos a ortografia. É também através da leitura que abrimos nossos horizontes, expandimos nossa consciência do mundo, tomamos contato com outras experiências. É ainda através da leitura que desenvolvemos uma consciência crítica. Só posso dizer que gosto/não gosto de algo se o conheço.

No caso da preparação para o vestibular, por exemplo, devemos ler a boa literatura e também os periódicos, os jornais, revistas que falem da atualidade. É importante estar por dentro do que está acontecendo no mundo que nos cerca.

É claro que a prática também é importante, mas é a leitura que dá um embasamento a todos que desejam escrever bem.

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Leitura e coesão do texto são analisadas nos vestibulares
Folha de S.Paulo
16/09/2008

Mais do que correção ortográfica, os vestibulares estão preocupados mesmo é em avaliar a capacidade de leitura e reflexão e a coesão do texto.

"A redação serve para analisar essas competências, que as questões ou testes não conseguem", afirma Francisco Platão Savioli, professor de português do Anglo. "O candidato deve escrever na norma culta da língua. Se o texto estiver muito bem encadeado, os pequenos problemas de gramática ou ortografia não pesarão tanto."

Na Fuvest, serão levadas em conta três características: tema e desenvolvimento, estrutura e expressão. A Unicamp exige que o candidato use de alguma maneira a coletânea de textos dada. Vale a pena consultar o site das instituições para ver exemplos de boas redações.

Correção

As provas são corrigidas sem que o examinador saiba quem é o candidato. Em geral, é feita uma cópia eletrônica do texto, que, em seguida, passa por dois examinadores. Se houver grande discrepância entre as notas, um terceiro corrige.

No ano passado, a redação fez com que Bruna Danielle da Silva Dias, 18, não passasse no vestibular. Ela tenta uma vaga em engenharia química.

"Eu treinava pouco e acabei indo mal. Neste ano, coloquei em primeiro plano a redação e tenho escrito bem mais. Isso vai me ajudar, inclusive, na hora de responder as questões discursivas."

Camila Mucheroni Vidiri, 21, que concorre a uma vaga em medicina, concorda: "Em carreiras muito concorridas, a redação faz toda a diferença, porque os candidatos mais bem preparados vão bem em todas as disciplinas".

Foto tirada daqui: http://www.flickr.com/photos/carlosporto/775089650/

3 comentários:

maria lucia disse...

gostei muito do seu blog, beijinhos, malu cumo

Janaína Pietroluongo disse...

Olá Maria Lucia,

Obrigada pela sua visita.

Beijos,

Jana

kyles anima disse...

love the poto of the book